Interiores I - Duas Histórias de Solidão
co-criação cenográficaTrigo Limpo Teatro ACERT
2006 . Tondela
REF 2006_interiores_i
sobre
Na primeira história, uma personagem feminina reinventa o passado através do que tem guardado na sua memória esburacada. Relembra principalmente um companheiro e amigo do período revolucionário do pós-25 de Abril. Ele é agora membro do Governo. Ela viu a tomada de posse na televisão. Sozinha representa, entre a realidade e a ficção, o eu e o outro, os outros…Sem nunca perceber completamente quem é quem. Quem é um, quem é o outro.“Recomeça sempre baralhada pelo desespero de ver andar o mundo, sentindo que já não faz parte dele.” Na segunda história, uma personagem masculina, Ortov, é também um desesperado. Toma o público como testemunha de um crime que não sabemos se cometeu. Acredita mais no mediático do que na Justiça. Diz que matou a vizinha e explica detalhadamente as razões do acto, dando expressão às vozes que ainda ouve na cabeça: da própria vítima e respectivo marido, do psiquiatra…Relata a sua situação ao pormenor. Está mal, muito mal. Descobriu o mal de Ortov.
ficha artística
TEXTO a partir de “do avesso e do direito” de Eduarda Dionísio e de “o mal de Ortov” de Jaime RochaDRAMATURGIA E ENCENAÇÃO Pompeu José
INTERPRETAÇÃO Raquel Costa e Ruy Malheiro
ASSISTÊNCIA Gil Rodrigues
CENOGRAFIA Marta Fernandes da Silva e Zé Tavares
MÚSICA Miguel Cardoso
FIGURINOS Colectivo
CARPINTARIA Sílvio Neves e Carmosserra
DESENHO DE LUZ Luís Viegas
TÉCNICO Paulo Neto
FOTOGRAFIA Carlos Teles
VIDEO Zito Marques
SOM Cajó Viegas, João Paulo Martins e Zito Marques
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